segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Estilos mais Estudados

Dentre os estilos mais estudados estão os estilos das escolas:


* Dança do Ventre - Egípcia: manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados;

* Dança do Ventre - Norte-americana: manifestações mais intensas de quadril, deslocamentos amplamente elaborados, movimentos do Jazz, utilização de véus em profusão, movimentos de mãos e braços mais bem explorados;

* Dança do Ventre - Libanesa: com shimmies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados.

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A Dança do Ventre no Brasil sua prática revela uma tendência de copiar os detalhes de cada cultura, para fins de estudo e aumento de repertório. O estilo brasileiro tem se revelado ousado, comunicativo, bem-humorado, rico e claro no repertório de movimentos.

Tendo sido influenciada por diversos grupos étnicos do Oriente, absorveu os regionalismos locais, que lhe atribuíam interpretações com significados regionais. Surgiam desta forma, elementos etnográficos bastante característicos, como nomes diferenciados, geralmente associados à região geográfica em que se encontrava; trajes e acessórios adaptados; regras sobre celebrações e casamentos; elementos musicais criados especialmente para sua nova forma; movimentos básicos que modificaram a postura corporal e variações da dança. Nasce então, a Dança Folclórica Árabe.

A dança começou a adquirir o formato atual, a partir de maio de 1798, com a invasão de Napoleão Bonaparte ao Egito, quando recebeu a alcunha Danse du Ventre pelos orientalistas que acompanhavam Napoleão. Porém, durante a ocupação francesa no Cairo, muitas dançarinas fogem para o Ocidente, pois a dança era considerada indecente, o que leva à conclusão de que conforme as manifestações políticas e religiosas de cada época, era reprimida ou cultuada: o Islamismo, o Cristianismo e conquistadores como Napoleão Bonaparte reprimiram a expressão artística da dança por ser considerada provocante e impura.

A Dança do Ventre, por não ter sido, em origem, uma dança moldada para o palco, não apresenta regulações quanto ao seu aprendizado. Os critérios de profissionalismo são subjetivos, tanto no ocidente quanto nos países árabes, embora já comecem a ser discutidos no Brasil.
Na passagem para o formato de palco, determinados elementos cênicos foram incorporados, principalmente no Ocidente:

Outros Estilos


* Dança do Ventre - Espada: Sua origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições. O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, precisa demonstrar calma e confiança ao equilibra-la em diversas partes do corpo; Pontos de equilíbrio mais comuns: cabeça, queixo, ombro, quadril e coxa; Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo durante a música;

* Dança do Ventre - Punhal: Variação da dança com a espada, também sem registro de uso nos países árabes. O desafio para a bailarina nesta dança não é a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos;

* Dança do Ventre - Véus: Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana, tendo sido, portanto, criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas. Hoje é uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventre costumam entende-la e apreciá-la.

* Dança do Ventre - Candelabro (shamadan): Elemento original egípcio, o candelabro era utilizado no cortejo de casamento, para iluminar a passagem dos noivos e dos convidados. Dança-se, atualmente, como uma representação deste rito social, utilizando o ritmo zaffa.

* Dança do Ventre - Taças: Variação ocidental da dança com candelabro.

* Dança do Ventre - Khaligi: Dança genérica dos países do golfo pérsico. É caracterizada pelo uso de uma bata longa e fluida e por intenso uso dos cabelos. Caracteriza-se por uma atmosfera de união familiar, ou simplesmente fraterna entre as mulheres presentes. Dança-se com ritmos do golfo, principalmente o soudi.

* Dança do Ventre - Jarro: Representa o trajeto das mulheres em busca da água. Marcada também pelo equilíbrio.



* Dança do Ventre - Säidi: Dança do sul do Egito, podendo ser dançada com o bastão (no ocidente, bengala).


* Dança do Ventre - Hagallah: Originária de Marsa Matruh, na fronteira com o deserto líbio.

* Dança do Ventre - Meleah laff: representação do cotidiano portuário egípcio de Alexandria. As mulheres trajam um pano (meleah) enrolado (laff) no corpo.

As danças folclóricas normalmente retratam os costumes ou rituais de certa região de e por isso são utilizadas roupas diferentes das de dança do ventre clássica.

A Dança do Ventre

A Dança Do Ventre é o último vestígio do ritual das sacerdotisas no Oriente Médio e uma das mais antigas formas de arte.




A sua origem remota de muito tempo antes do Islamismo e do Cristianismo,vem de uma época pagã de culto a muitos Deuses e a natureza. A Deusa Mãe era adorada,sexo e nascimento eram sagrados; nesse período muitas sociedades eram matriarcal, a Dança do Ventre era de cunho sagrado sendo realizada em templos por sacerdotisas que dedicavam suas vidas a cultuar as Deusas em rituais de fertilidade e prosperidade. Nesse contesto a dança viveu durante algum tempo sem o caráter artístico ou de entretenimento.



Com a invasões árabe e romana nesta região veio também a mistura de culturas e as mudanças no cenário religioso, a sociedade de matriarcal tornou-se patriarcal, o culto a um único Deus masculino começou a conduzir esta sociedade, dando fim a época “pagã”.

O povo árabe foi o responsável por difundir a Dança que a partir daí tomou o caráter de entretenimento e artístico. Surgiram neste contesto as Ghawazees, mulheres exóticas e de origem cigana que dançavam ao ar livre (para o povo) e as Awalins , dançarinas que se apresentavam nos palácios em festas e ocasiões solenes (para a elite). A dança do Ventre sofreu influencias de povos diferentes e com isso transformações ao longo de sua existência.

Chegou ao Ocidente no século XIX inicialmente com o nome de Dança Oriental,porém como a palavra oriental abrange muitas culturas foi chamada pelos franceses de Dance du Ventre e depois pelos americanos de Belly Dance.



 

BENEFICIOS DA DANÇA DO VENTRE

• Melhora alongamento e flexibilidade;

• Coordenação motora;

• Modela o corpo, afina a cintura, tonifica musculatura interna e externa dos braços, pernas e abdômen;

• Corrige postura diminuindo dores na coluna,derivada de desvios posturais;

• Massageia os órgãos internos estimulando um melhor funcionamento

• Ajuda a emagrecer;

• Alivia tensões, combate o estress;

• Desperta a feminilidade.

PRÊMIAÇÕES

O "Grupo Luzes do Oriente" recebeu a premiação de grupo destaque no 2º FESTIVAL INTERNACIONAL DE DANÇAS FOLCLÓRICAS de Criciúma SC.


As bailarinas da esquerda para direita:
Patricia, Marzane, Juliana (de joelhos), Larissa, Juliane e Marja.


 
PARABÉNS AO GRUPO POR MAIS ESTA CONQUISTA!!!





O COCAR, símbolo de nobreza para os índios, ultrapassa os limites do estético e imprime em suas penas e sementes a ordenação da aldeia , o significado da vida, a importância do ser, sua forma em arco gira entre o presente e o passado, e se projeta para o futuro. Ao colorir as penas do COCAR, com as cores que representam os cincos continentes, estamos demonstrando que o folclore esta a disposição de todos, porque é uma herança cultural da humanidade e por isso deve ser mantida viva. A intenção de um festival é justamente isso, manter viva as antigas e ricas tradições que são componentes vitalícios para a formação do caráter humano. Diferentes culturas na mesma direção representam a união de todos para que as nossas heranças culturais nunca morram.

O Grupo


O Grupo de Dança Árabe Luzes do Oriente da cidade de Criciúma SC, a 8 anos encanta o palco com suas atrações artísticas específicas de dança do ventre. Com intuito de levar a cultura árabe e a musicalidade como forma de expressão corporal, o "Luzes do Oriente" é composto por 7 bailarinas profissionais que atuam direta e indiretamente na área da dança.


 
O grupo tem como objetivo as apresentações de palco em Festivais e Amostras de Dança em todo estado e região sul do Brasil, e todos os anos, atua com base na Festa das Etnias de Criciúma, representando a etnia árabe, sendo esta, uma das etnias que colonizaram a cidade.


 
Este ano, o Grupo participa da 22ª FESTA DAS ETNIAS no dia 18 de setembro de 2010 com a noite árabe.
Será uma noite de encanto e magia, com um espetáculo que encantará o público com a participação de mais de 50 bailarinas convidadas.